Legião de Maria no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Balugães

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A Legião de Maria da Diocese de Leiria-Fátima, peregrinou até ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida em Balugães.

Recordando os princípios legionários e o seu carisma, o movimento da Legião de Maria, fez a sua peregrinação anual, como sempre, a um Santuário Mariano. Desta vez, o escolhido foi o Santuário de Nossa Senhora Aparecida em Balugães, pequena Paróquia sita no concelho de Barcelos.

A história do Santuário

Muitos de nós pensamos que este título de Nossa Senhora só existe no Brasil, como sua Padroeira, imagem aparecida na rede dos pescadores em 12 de Maio de 1717. No Norte de Portugal apareceu primeiro, em 1702. O conhecido rapazinho, João Alves, apelidado de “Mudo”, por sê-lo de nascença, deixou de o ser depois de lhe aparecer a Virgem, e passou a falar.

A visão mais clara do apostolado do vidente, foi proclamar este prodígio de Nossa Senhora e pôr em execução o seu pedido: “construir ali uma capela para que anunciasse os favores que Ela prometia distribuir aos devotos daquele local”. Não faltaram devotos em oração e trabalho e a capela fez-se.

Em 1704, foi o ano da inauguração do culto público da Senhora Aparecida.

Mesmo com a falta de imprensa periódica para reclamar e defender este acto sobrenatural, e sobretudo o arrefecimento da fé cristã, depressa muitos peregrinos dos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, transformaram aquele lugar em peregrinação e romarias populares.

A segunda fase foi a construção do templo majestoso iniciado pelo pai do vidente, onde ambos trabalharam e foram entrevistados pelo Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles, o qual “foi grande propulsor das obras do templo-memória, no qual gastou capitais seus” (Manuscrito da Torre do Tombo, intitulado: “Dicionário Geográfico de Portugal”). Esta descrição histórica ajuda-nos a entender as características deste Santuário nas suas diferenças em relação a tantos outros que se elevam por este Portugal Católico tão belo. Nada de comércio ao redor, mais espiritualidade e menos religiosidade popular, graças aos párocos que por ali foram passando ao longo dos anos.

Nas últimas décadas os divertimentos populares excediam-se e o padre Lima, que já ali festejou as suas bodas de ouro sacerdotais, teve que marcar espaços físicos e sonoros, fazer algumas restrições, a fim de dar mais dignidade ao local como santuário de peregrinação profundamente cristã, o que lhe causou alguns dissabores.

A peregrinação dos legionários

“FOI UMA VERDADEIRA PEREGRINAÇÃO” (São)

Na verdade, peregrinar é sair do “sofá”, do comodismo, ir às fontes regeneradoras da vida, levar consigo dificuldades e fadigas e trazer de volta a mudança da vida, enriquecida pela Graça Divina.

Quando a peregrinação não nos fornece essa riqueza espiritual na viagem e na estadia local, quando não queremos libertar o espírito e escutar o silêncio, regressamos mais pobres e cansados. Tal não aconteceu! Sim, regressámos cansados, mas felizes. Todo o tempo da viagem foi bem aproveitado com ensinamentos maravilhosos do assistente diocesano, padre Manuel Pina Pedro: orações, cânticos e meditações.

Chegados ao Santuário, fomos calorosamente acolhidos por alguns irmãos legionários de Balugães, com aquela simpatia e alegria tão peculiar do povo minhoto.

Montaram o seu próprio altar legionário, acompanharam e participaram na Eucaristia, ponto alto da peregrinação.

A calorosa intervenção do pároco do Santuário, o padre Lima, com agradecimentos às palavras do celebrante na homilia e à nossa visita, deu origem à retribuição, convidando a comunidade de Balugães a visitar Leiria e a sua Padroeira, no Santuário de Nossa Senhora da Encarnação.

Testemunhos dos legionários

O nosso passeio ao Santuário de Nossa Senhora de Balugães foi espectacular, tudo o que vi foi maravilhoso! Nunca me vou esquecer de Nossa Senhora Aparecida. (Maria)

Obrigado, Mãe, pelo lindo dia que tivemos todos em oração. (Diamantina)

Com todos os sentimentos recolhidos, aconselho a descobrir a gruta e experienciar a sua passagem que é de um sentimento inesquecível. (Luísa)

Nesta peregrinação, senti que a Mãe quando quer manifestar a sua presença escolhe os filhos que mais precisam. Nossa Senhora Aparecida, apareceu a uma criança que não falava; a criança correu a dizer ao pai que viu Nossa Senhora. Como é possível? Tu não falavas e agora já falas! (Fernanda)

A passagem pela gruta do vidente fez-me descer à pequenez humana e elevar-me ao dom supremo do Amor de Deus na Sua misericórdia divina que visita o Seu povo para renovar a vida espiritual. (anónimo)

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