Fundação Maria Mãe da Esperança a promover espiritualidade

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A Fundação Maria Mãe da Esperança reuniu um grupo de fiéis, no passado dia 15 de setembro, numa jornada especial de oração e vivência espiritual: o “espaço orante com a natureza”.

A esse propósito, fomos conhecer melhor a sua história e o seu trabalho.

A Fundação Maria Mãe da Esperança (FMME) tem as suas raízes num trabalho desenvolvido na comunidade cristã no âmbito da catequese infantojuvenil. Já no início da década de 1970, o padre Manuel dos Santos José, então responsável pelo Secretariado da Catequese, sentiu um grande “desejo de renovação” na formação de catequistas. Faltava dar maior importância “às questões psicopedagógicas e teológicas da relação humana”.

Era pois, nessa época “e talvez ainda hoje”, urgente responder à “necessidade de uma forte vida espiritual por parte dos catequistas, enquanto testemunhas de vida dos ensinamentos que transmitem”, diz.

Foi na sequência destas novas ambições pedagógicas que, mais tarde, surgiram os primeiros encontros de leigos com a finalidade de “evangelizar em especial na vertente da espiritualidade”. Retiros, jornadas de reflexão e oração começam a fazer parte da rotina anual deste grupo que, entretanto, partilha as suas experiências com grupos de Setúbal e Faro. “Para além dos retiros, tínhamos tardes de deserto”, recorda o padre Santos José. “Às 14h30 iniciávamos com momentos de oração e exposição do Santíssimo e terminávamos pelas 17h30 com a Eucaristia”, recorda, referindo que a finalidade destes momentos era sempre a mesma: “fortalecer o sentido de caminhada de fé”. A 11 de fevereiro de 1996 é criada a fundação, com trinta fundadores, 26 leigos e 4 padres.

 

Espaço para a escola de oração

Com sede própria, a Casa da Oração de Fátima, a história da fundação cruza-se com a difusão da Mensagem de Fátima. Um trabalho que já data de 2006, com “a dinamização de um programa especial para os primeiros sábados de cada mês”, conta o padre Santos José, hoje presidente da fundação. “Proporcionávamos um encontro preparatório, com a oração do Rosário às 14h00 e 15 minutos de companhia a Nossa Senhora, antes da habitual Eucaristia”.

Recorda que a iniciativa teve sempre grande participação – “Chegámos a contar com 50 grupos organizados para dinamizar estes sábados”. Desde 2010, a atividade mantém-se, mas dinamizada por equipas próprias do Santuário.

A Casa de Oração de Fátima tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento da espiritualidade mariana, em especial, na devoção ao Imaculado Coração de Maria. Com capacidade para cerca de 50 pessoas, a capela “Tenda do encontro” foi concluída em setembro do ano passado.

É aqui que hoje funciona a escola de oração. “Sem palestras nem conferências”, reunimos os animadores dos grupos de oração que temos no País, cerca de cinco vezes por ano, de outubro a julho. “A formação é destinada aos grupos pela mediação dos seus animadores”, explica.

Nestes encontros, “fazemos a oração de dois textos bíblicos e preparamos uma folha de apoio para ser utilizada pelos monitores; o encontro começa com a partilha das experiências de cada monitor junto dos seus grupos e é com o retrato das suas vivências e a partilha das suas dificuldades que iniciamos cada ciclo de oração”.

A escola de oração abraça já 112 pessoas, distribuídas por oito grupos em Leiria, um em Lisboa, dois em Setúbal e um no Algarve.

 

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