Encontro Vicarial de Monte Real: Devoção mariana ajuda a viver a fé cristã

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O pavilhão desportivo do Souto da Carpalhosa, cuidadosamente preparado para o efeito, recebeu mais de 350 pessoas reunidas à volta da imagem de Nossa Senhora, no encontro vicarial de Monte Real, na passada sexta-feira, 11 de março.

Este foi o último dos nove encontros vicariais, presididos pelo Bispo diocesano, D. António Marto, sob o tema “Nos caminhos de Maria”.

O vigário, padre Alcides Neves, abriu a sessão, saudando os presentes e enquadrando-a na celebração do centenário das aparições do Anjo em Fátima e na preparação dos 100 anos das manifestações da Virgem Maria aos pastorinhos. Seguiu-se um breve momento de oração e um cântico. A música mariana, entoada e executada pelo Coro Nossa Senhora da Piedade, de Monte Redondo, deu um tom de particular beleza e emoção a todo o encontro.

 

Devoção com muitos títulos

Uma apresentação multimédia fez um percurso pelas 9 paróquias da Vigararia, mostrando fotografias das suas igrejas e das imagens da Virgem Maria que nelas se encontram. Conclui-se que a Mãe de Jesus é invocada e venerada com múltiplos títulos, por vezes o mesmo em mais de uma comunidade: Imaculada Conceição, Nossa Senhora da Encarnação, da Piedade, das Graças, do Rosário, da Graça, dos Aflitos, da Boa Morte, da Boa Viagem, da Paz, das Vitórias, de Fátima, da Memória, da Saúde,  dos Remédios, dos Milagres, da Ajuda, do Amparo, dos Navegantes e o Imaculado Coração de Maria.

Seguiu-se a intervenção de D. António Marto. O bispo diocesano procurou responder a duas perguntas: Como é que a devoção a Nossa Senhora ajuda a viver a fé cristã e como se educa para uma verdadeira devoção mariana. Referiu que o fundamento da devoção à Virgem Maria está em que ela foi quem nos deu Jesus e é quem nos leva a ele. Mais, ela viveu de modo singular a fé em Deus e é quem nos leva adorar o verdadeiro Deus. Apresentou-a, por isso, como Mãe e Mestra, modelo de crente e de discípula de Jesus, exemplo e guia para a vivência da fé cristã. Alertou para que não se fique numa devoção meramente sentimental nem numa relação somente de intercessão. Advertiu também para os riscos de certo tipo de promessas, da linguagem de “pagar uma promessa” e de práticas que dão imagens deformadas de Deus e não contribuem para testemunhar a verdadeira fé em Jesus. Exortou a procurar na devoção a Maria ajuda para “viver sempre com maior entusiasmo, coragem e coerência a nossa fé cristã, a nossa vocação de filhos de Deus e membros vivos da Igreja, a nossa missão de construtores da fraternidade, da justiça e da paz” no mundo, como escreveu na carta pastoral “Maria mãe de Ternura e de Misericórdia”.

Houve ainda ocasião de escutar um casal José Domingues e a Saudade Fonseca, da paróquia de Monte Redondo, membros do movimento Legião de Maria, que deram testemunho da sua relação com a Virgem Maria. Sublinharam especialmente a oração do rosário e as atitudes de admiração da grandeza de fé de Maria, das suas virtudes e o empenho em imitá-la na vida quotidiana, transmitindo aos filhos essa devoção.

O encontro terminou em confraternização à volta da mesa, no exterior do pavilhão. Este foi o último dos nove encontros vicariais realizados em toda a Diocese, desde o princípio de dezembro de 2015.

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