D. António no Corpo de Deus: “Amiguitos, como Francisco e Jacinta não esqueçam Jesus”

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Na passada quinta-feira, dia 15 de junho, em Leiria, milhares de fiéis, duas centenas de crianças que este ano fizeram a Primeira Comunhão, com os seus catequistas, quatro filarmónicas e muitas bandeiras das paróquias e associações deram vitalidade, cor, som e ritmo à procissão para adorar Jesus na Eucaristia pelas ruas da cidade.

Participaram quase meia centena de sacerdotes, religiosas de várias congregações, um bom grupo de acólitos e muitos escuteiros. Tanto a Missa como a procissão foram presididas pelo Bispo diocesano, D. António Marto, tendo a seu lado a concelebrar o bispo emérito, D. Serafim Silva.

Na homilia, D. António Marto dirigiu-se em primeiro lugar às crianças presentes, aos seus “amiguitos e amiguitas”. Partindo do tema “vamos cear com Jesus”, que foi o mote da atividade da parte da manhã, explicou o seu significado e convidou a levar Cristo e a bênção do seu amor ao mundo.

No final da Missa, o ritmo da caminhada foi marcado pelas belas melodias das filarmónicas de Porto de Mós, Pousos, Soutocico e Vermoil, a que se juntou, a certa altura, o surpreendente canto das aves do céu. Muitas pessoas se deslocaram para ver passar a procissão. Algumas das que nela se incorporaram manifestaram a sua devoção lançando pétalas de flores na rua e em direção a Jesus no Santíssimo Sacramento.

Já no adro da Sé, o Bispo diocesano referiu que, sem a experiência pessoal do amor e da devoção a Jesus na Eucaristia, a fé arrefece. E confidenciou que, ao longo da procissão, meditara sobre os santos Francisco e Jacinta Marto e o seu amor a Jesus Escondido e a compaixão da Jacinta pelos pobres. Disse que rezara pelas crianças que fizeram a sua Primeira Comunhão, para que não esqueçam Jesus e mantenham em relação a Ele a mesma devoção que tiveram os pastorinhos há pouco canonizados. Interpelando os presentes se tinham consciência de que estes santos nasceram e se santificaram na nossa Diocese, obteve como reação um forte aplauso. Igualmente aplaudidas foram as referências às crianças bem como às filarmónicas, pelo seu contributo musical para o clima de devoção, harmonia e beleza. Revelou ainda ter rezado pelas vocações sacerdotais, muito necessárias para cuidar da beleza espiritual das pessoas e das comunidades cristãs, apelando a que se juntassem a ele na oração por esta causa.

Concluindo, manifestou o seu agradecimento às filarmónicas, à Câmara Municipal, à Polícia, aos escuteiros, às paróquias, aos membros do coro musical e a quantos colaboraram para a celebração da Missa e a realização da procissão.

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