Apresentação da nota pastoral e Centro de Apoio à Família junta 150 pessoas no colégio da Cruz da Areia

Intercalado com alguns momentos musicais executados em piano e violino, o serão começou com a apresentação da nota pastoral "O Senhor está perto de quem tem o coração ferido" pelo seu próprio autor, o Bispo da Diocese.
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Está dado o pontapé de saída oficial do Centro de Apoio à Família da Diocese de Leiria-Fátima. No dia 19 de janeiro, o auditório do Colégio Conciliar Maria Imaculada, da Cruz da Areia, recebeu 150 pessoas para assistirem ao serão subordinado ao tema “Família: que caminhos para o futuro?”. Esta iniciativa organizada pela vigararia de Leiria e o Centro de Apoio à Família (CAF), serviu para apresentar a nota pastoral do bispo D. António Marto sobre os fiéis divorciados a viver em nova união, e o mais recente serviço diocesano de apoio às famílias em situação de fragilidade.

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Nota pastoral: uma ideia que vem do Papa Francisco

Intercalado com alguns momentos musicais executados em piano e violino, o serão começou com a apresentação da nota pastoral “O Senhor está perto de quem tem o coração ferido” pelo seu próprio autor, o Bispo da Diocese. O Cardeal começou por dizer que “cada crise permite uma aprendizagem ou, pelo menos, a procura de um novo sentido para a união matrimonial”. Aproveitando algumas ideias do Papa Francisco expressas na exortação apostólica pós-sinodal “Amoris laetitia”, sobre o amor na família, D. António Marto “convida-nos a olhar para as crises como uma nova oportunidade”. Neste sentido, defende a existência de “uma pastoral familiar inteligente, corajosa, cheia de amor e misericórdia, positiva e propositiva”, tendo sublinhado vários aspetos a ser considerados nesta área. Desde logo, chama a atenção para o pedido que o Papa faz para “olhar para as famílias feridas de uma maneira nova, prestando atenção à diversidade” seja ela qual for, tanto dos problemas como das pessoas.

De uma maneira geral, o Bispo quer “que todos se sintam convidados a cuidar com amor da vida das famílias”, pelo que uma das tarefas mais importantes da pastoral familiar e dos cristãos em geral será sempre a oração. Outro pedido expresso pelo D. António foi no sentido de que “toda a comunidade cristã se sinta chamada a emprenhar-se para que as famílias se sintam parte de uma grande família” que é a Igreja.

Desta forma, explicou muito sucintamente aqueles que são os objectivos gerais do CAF que também estão descritos na nota pastoral que é a expressão concreta de um dos temas abordados no sínodo dos bispos sobre a família. O documento que apresenta é um “caminho que se destina a pessoas que querem viver a sua fé numa boa relação com Deus e com a Igreja”. Em termos muito concretos, o percurso contempla cinco etapas bem definidas que visam um discernimento pessoal, pastoral e espiritual, acompanhados por um pastor que, em momento algum, os vai substituir e à sua consciência para melhor perceberem a vontade de Deus.

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Um serviço sob o signo da “misericórdia”

Antes da intervenção do padre José Augusto Rodrigues para apresentar o CAF, o casal Rosália e Gastão subiram ao palco para darem o seu testemunho. Este casal já fez o seu percurso de discernimento e marcou a noite pelo entusiasmo com que relataram alguns dos aspetos abordados e tarefas executadas. “Eu acredito em milagres e a prova disso é a nossa história que é muito bonita”, disse a Rosália no início da sua intervenção.

O padre José Augusto, enquanto diretor do CAF, fez uma retrospetiva da criação deste serviço que agora era apresentado oficialmente a toda a Diocese, referindo de modo especial a nota pastoral do D. António. Para o sacerdote, a “misericórdia” é o mote que orienta toda a acção do Centro. “A misericórdia é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida; Misericórdia é o caminho que une Deus e o homem, prque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”, disse, citando o próprio Papa Francisco.

Depois da contextualização, o padre José Augusto elencou as competências, os princípios orientadores e os objetivos do CAF. Também a metodologia de ação bem como os seus intervenientes foram pormenorizadamente descritos, sendo referida uma equipa abrangente e de intervenção multidisciplinar que mobiliza mais de vinte pessoas. “Nestes últimos dias recebemos ofertas de ajuda; há muita gente disposta a ajudar”, acrescentou.

O serão terminou com um convívio entre todos os presentes, a quem foi servido um lanche.

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